• Sob a proteção dos Anjos – 8ª conferência

    Posted on janeiro 10, 2014 by in Vídeos


    OS ANJOS DA GUARDA – 1ª PARTE
    Este é o terceiro e último bloco de conferências (correspondente ao terceiro dia de curso), dedicado especificamente aos Anjos da Guarda. Nesta primeira conferência deste bloco, veremos quais são os fundamentos nos quais se baseia a doutrina católica, e depois qual é a necessidade de assignar um anjo à guarda de cada ser humano.
    1) Bases desta doutrina
    O ensinamento da Igreja esta fundamentado nas Escrituras (por exemplo, Judite, Judas Macabeu, os três mancebos, Daniel, São Pedro, entre outros, mas sobretudo a história de Tobias) e na Patrística (por exemplo, Hermas, Orígenes, Santo Hilário, São Gregório Nazianzeno, São Gregório de Nissa, São Cirilo de Alexandria, entre outros).
    Os Padres conferiram os mais variados títulos aos anjos, como tutores, mestres, pastores, guias, companheiros, escudos, armaduras, muros fortificados, médicos, cultivadores, concidadãos, mediadores.
    A realidade dos Anjos da Guarda é verdade de fé, por constar no magistério ordinário e universal da Igreja.
    Mais do que meros guardiões para evitar que as crianças façam estripulias, os Anjos da Guarda visam estreitar ligações entre as Igrejas do céu e da terra, pois por eles estamos em comunicação constante com o céu.
    2) Porque um anjo para guardar individualmente a cada um de nós?
    Alguns Padres estendem a custódia angélica até os seres mais ínfimos, e São Tomás defende que todas as coisas corporais são de algum modo regidas pelos anjos.
    Parece desproporcional cada homem ser cuidado por um anjo; ora, Deus, que faz tudo com sabedoria e motivo, não daria um anjo a cada homem de dele não tivêssemos necessidade.
    Com efeito, cada homem deve enfrentar-se às suas más inclinações, fruto do pecado original, mas sobretudo ao demônio, pai e autor do pecado, inimigo perigosíssimo a cujas trampas nossa fraqueza não resistiria sem o auxílio dos anjos.
    Os autores afirmam que habitam dois anjos conosco (o bom, e o mau); os anjos bons restabelecem, pela sua ajuda, o equilíbrio na guerra que os demônios nos fazem, e são – com a graça – os dois meios que Deus nos dá para vencer o mal que nos rodeia.


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