Do grego, “anthropos” (homem) + “morphos” (forma), e consiste naquelas parábolas, alegorias, legendas, que visam dar forma humana a coisas que não o são; por exemplo, imaginar um diálogo entre um gato e um rato; ou representar uma tempestade como um ancião descabelado e enfurecido… Finalmente, são antropomorfismos todas as representações correntes dos anjos, aparecendo com asas, seja como querubinzinhos com cara de bebês, seja como músicos tocando instrumentos, seja como guerreiros armados. Os anjos, não tendo corpo, não têm nada disto; mas estas representações “ao modo humano”, de maneira meramente ilustrativa, nos ajudam a compreender e conhecer um mundo que, de outra forma, não poderíamos sequer conceber.