No grego, “dogma” significa crença, muitas vezes de origem (ou característica) religiosa. Para a Igreja Católica, o dogma é uma verdade absoluta, definitiva, imutável, infalível, inquestionável e absolutamente segura, por estar contida – implícita ou explicitamente – na imutável Revelação divina, ou por ter com esta uma relação necessária. Os dogmas são definidos mediante uma definição solene pelo Supremo Magistério da Igreja, e passam assim a constituir a base inalterável de toda a Doutrina católica, porquanto todo católico é obrigado a aderir, aceitar e acreditar neles de maneira irrevogável. A teologia dogmática, pois, é aquela rama da teologia que se dedica especificamente ao estudo dos dogmas, de suas origens, de seus argumentos, e das suas consequências para os demais campos da mesma teologia.