Tanto a “Patrística” quanto a “Patrologia” (do latim, “Patres”, padres; e do grego, “logia”, estudo) pertencem à mesma área de conhecimento: o estudo dos Santos Padres, ou Padres da Igreja, autores eclesiásticos dos primeiros séculos, que contribuíram a consolidar o pensamento cristão em torno à Revelação. Todavia, distinguem-se entre si; com efeito, enquanto a Patrística se dedica a estudar o pensamento teológico dos Padres (e por isto é também chamada Teologia Patrística), a Patrologia se aplica no aprofundamento das circunstâncias biográficas e históricas dos autores e dos respectivos textos. Pode-se dizer, pois, que ambas disciplinas estudam os Santos Padres: a Patrística do ponto de vista teológico, e a Patrologia do ponto de vista histórico. Este estudo é especialmente relevante pelo fato do período dos Santos Padres (oito séculos) ter sido muito rico do ponto de vista da reflexão teológica, constituindo-se assim como pilar da construção teológica posterior.